A terapia analítica, ou terapia junguiana, tem como objetivo auxiliar pessoas em situações e dificuldades que elas não se veem capazes de solucionar sozinhas. Neste outro post, descrevi um pouco sobre os conceitos da terapia junguiana. Agora, falarei um pouco mais sobre a importância da relação terapeuta e paciente para o sucesso da análise junguiana.
Além de deixar o analisando falar o que lhe vem à mente durante a sessão, o terapeuta utiliza técnicas como análise de sonhos, imaginação ativa, arteterapia, entre outras, que podem auxiliar os pacientes a viver melhor, trazendo-lhes um maior entendimento do momento que está passando.
A terapia analítica também proporciona às pessoas um contato maior com sua essência, facilitando o processo de individuação – ou seja, um maior conhecimento de si mesmo. Durante a terapia, o paciente é convidado a explorar com o terapeuta, num espaço seguro e sigiloso, sentimentos, pensamentos e fantasias que permeiam o conflito sentido pelo analisando.
Os motivos que levam as pessoas a procurar um terapeuta são inúmeros, como: dificuldades nos relacionamentos e no trabalho, ansiedade, depressão, doenças psicossomáticas, transtornos de pânico, transtornos alimentares, obesidade, bullying, entre outros. A busca por ajuda costuma vir de situações como as citadas e, também, quando a pessoa busca um maior autoconhecimento.
A Terapia
Dessa forma, inicia-se o tratamento analítico. Na terapia de abordagem junguiana, analista e paciente sentam-se frente a frente. Jung aboliu o divã pois achava necessário que o terapeuta se envolvesse emocionalmente com o paciente e não colocasse barreiras, como na escola freudiana.
Jung aconselhou o analista a estudar o máximo e aprender tudo que puder. Contudo, quando estivesse em contato com o paciente, deveria se abrir para a realidade singular que se apresentasse em cada sessão de terapia. Ao mesmo tempo em que essa postura humaniza a terapia, também traz o desafio do envolvimento, pois Jung acreditava que o envolvimento emocional é uma parte essencial da alquimia da terapia.
Dessa forma, o terapeuta de orientação junguiana geralmente é bastante participativo na sessão, ele ouve e faz pontuações para refletir junto com o paciente. Este link fala sobre algumas técnicas usadas na terapia analítica.
De acordo com Jung, a interação do inconsciente do terapeuta e do paciente é um dos fatores que promove a transformação alquímica na terapia, e isto só é possível quando se estabelece uma relação genuína entre ambos. Portanto, a relação terapêutica tem um papel fundamental que vai se construindo e se fortalecendo ao longo das sessões.
A terapia analítica não é rígida e segue os movimentos da própria ordem psíquica do paciente. Neste sentido, ela não é uma terapia linear, e funciona de modo espiral: trabalham-se algumas questões num momento e é possível voltar a essas mesmas questões em um outro momento, para analisá-las sob um novo ângulo.
Tudo isso vai transformando o modo como o paciente lida com seus próprios conteúdos. Como terapeuta analítica, busco trazer essa realidade para o consultório de forma ética e responsável.
Atendo em São Paulo, na região da Bela Vista.
Para agendar uma sessão, entre em contato pelo whatsapp: (11) 99915-6533 ou pelo e-mail: juliana.parlato@gmail.com