Depressão: a vida em preto e branco

Que a vida é repleta de situações que nos deixam tristes todos sabemos. Afinal, a tristeza faz parte da vida. Mas, e quando essa tristeza demora a passar e nos coloca em um deserto sem fim, na noite escura da alma? E, quando essa tristeza se transforma em doença?

A depressão é um problema de saúde pública. A Organização Mundial da Saúde calcula que, em vinte anos, a depressão ocupará o segundo lugar no ranking das doenças que mais matam. Apesar disso, por ser um transtorno mental, a depressão ainda não é vista pela maioria das pessoas como uma doença tratável e muitos que sofrem deste mal não se sentem à vontade para falar do assunto.

No entanto, já percebemos algumas mudanças a esse respeito já que é cada vez mais comum ouvirmos depoimentos de artistas e famosos que relatam que sofreram, ou estão sofrendo, de depressão.

Pode parecer bobagem, mas os depoimentos de pessoas de grande destaque na mídia são importantes para que as ‘pessoas comuns’, que sofrem do mesmo mal, se identifiquem e percebam que depressão é algo que pode atingir a todos, sem exceção.

Dessa maneira, fica mais fácil se abrir para um familiar ou amigo e buscar ajuda. E, além disso, para os familiares e amigos, facilita o acesso às informações sobre o tema e a identificação dos principais sintomas, que são:

– Tristeza;
– Perda de interesse por coisas que antes gostava fazer;
– Falta de energia e dificuldade de concentração;
– Insônia ou sono em excesso;
– Diminuição ou excesso de apetite;
– Problemas no estômago ou digestão;
– Sentimento de desesperança;
– Dores pelo corpo;
– Pensamentos de morte, suicídio ou mutilação;
– Tentativa de suicídio.

Quanto mais cedo a pessoa buscar ajuda, maior a probabilidade de superar os principais sintomas e voltar às atividades do dia-a-dia. Como não tem causa ou características únicas, a depressão atinge as pessoas de diferentes maneiras. Portanto, traçar a linha que separa a tristeza, que é normal e necessária nos momentos de perda, da patologia não é algo tão simples e faz-se necessário o diagnóstico de um médico especialista.

A depressão pode surgir de diversas formas, principalmente como reação a situações estressantes, como traumas, morte de um parente, o fim de um relacionamento afetivo, entre outros. Mas, a depressão também pode surgir sem haver algum motivo aparente.

Portanto, ao sinal dos principais sintomas, por um período de mais de quatro semanas, é importante procurar ajuda médica e terapêutica, pois a depressão prolongada pode levar ao suicídio e mortes por causas naturais.

Vale lembrar que, desde 2014, o mês de setembro é reservado para a conscientização e combate ao suicídio. Esta campanha teve início em uma ação conjunta da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABF), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e o Centro de Valorização da Vida (CVV).

A ação deve-se ao aumento do número de casos de suicídio no Brasil e no mundo. Segundo dados recentes publicados pela OMS – Organização Mundial da Saúde, o suicídio é a segunda causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos no mundo, atrás apenas dos acidentes de trânsito.

Você pode obter mais dados sobre o assunto no site do dr. Drauzio Varella.

E, se estiver passando por esta situação ou conhece alguém que esteja, é possível encontrar apoio na terapia analítica. Veja mais informações neste blog e marque uma sessão.

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