Ansiedade de separação em cachorros

doguinho fofoSe você perceber que seu cachorro apresenta sintomas de ansiedade de separação, o primeiro passo é checar se esses sintomas são realmente indícios do problema. Se o seu cachorro apresentar alguns sinais que podem configurar a síndrome de ansiedade de separação é bom checar se eles são, realmente, ligados à ansiedade ou se é algum problema de saúde mais grave. Uma visita ao veterinário poderá nortear a melhor ação para solucionar o problema.

Urinar em lugar inapropriado, por exemplo, pode ser indício de ansiedade de separação, mas também pode ser um sinal de que o pet precisa de treinamento básico ou, até mesmo, um sintoma de infecção urinária. Latir quando estiver sozinho pode indicar que o cachorro tem um grande senso de proteger o território ou que ouviu outro cachorro se aproximando do local.

Portanto, é importante descartar outras possibilidades antes de taxar o cachorro como ansioso. Alguns sintomas físicos de ansiedade de separação, são:
* Seguir o tutor para todo o lugar. Em todo lugar que o tutor estiver, ali também vai estar o cachorro;
* Uivos e ganidos, derrubar coisas no chão, ficar um pouco distraído com o objeto e, logo depois, voltar a uivar ou latir;
* Destruição: arranhar portas, forçar janelas, roer objetos do dono;
* Eliminação: não conseguir ficar do lado de fora da casa. Um cachorro que não tem ansiedade de separação não vai se importar em ficar por algum tempo do lado de fora de casa. Um cachorro que tem ansiedade de separação vai urinar e defecar em portas, janelas e em qualquer outro lugar para ‘marcar sua presença e chamar a atenção do tutor;
* Deixar de comer e beber água enquanto o tutor não estiver por perto;
* Sintomas gastrointestinais: vômitos ou diarreia;
* Limpar-se excessivamente;
* Ficar parado por muito tempo, ou tremendo ou se chacoalhando, sem nenhum motivo aparente;
* Fobia de barulho, fobia de tempestades.

Para configurar ansiedade de separação, esses sintomas devem acontecer quando o tutor está deixando o ambiente em que o animal está, ou logo após sair do local.
Nessa situação, esses sintomas são cíclicos e acontecem a cada 25-45 minutos. É comum o cachorro se acalmar um pouco e voltar a apresentar alguns dos comportamentos acima após um período mais calmo.

É importante lembrar, no entanto, que o cachorro deve ser avaliado por um bom veterinário para que o diagnóstico seja verdadeiro. Somente um veterinário qualificado sabe diagnosticar a ansiedade de separação.

Entre os fatores que aumentam a probabilidade de o cão apresentar ansiedade de separação, estão o adestramento baseado em punição e a exigência pelo excesso de disciplina. O cão se sente muito inseguro e corre o risco de desenvolver a ansiedade de separação.

O local de origem do animal de estimação também é um fator a ser levado em conta. Animais que viveram em abrigos têm maior potencial de desenvolver a síndrome, pois eles tiveram a experiência do abandono e temem sofrer mais uma vez.

Quando o cachorro perde o referencial como, por exemplo, a casa onde mora ou é afastado de seu tutor, ele pode ficar inseguro. Filhotes abandonados são mais ansiosos e menos seguros do que filhotes que sempre estiveram ao lado de seu tutor. Por outro lado, mães ansiosas também propiciam que o filhote venha a desenvolver a síndrome.

Os sintomas aumentam se um outro cachorro morre ou se um novo cão for introduzido à casa. Um novo companheiro não vai ajudar a melhorar o quadro ansioso. O excesso de movimento no local de adoção/venda quando o cachorro ainda não completou três meses concorre para o agravamento da situação.

Algumas atitudes e hábitos ajudam a diminuir o risco do seu cão apresentar ansiedade de separação. Entre eles, podemos citar a presença de um outro cachorro em casa quando você introduzir um novo filhote à família. A companhia de outro cachorro vai ajudar o filhote a se sentir mais seguro no novo lar.

Estudos mostram que a vacinação antes da oitava e da nona semana de idade diminui o risco de o cachorro desenvolver o problema. Pesquisas também apontam que o uso de feromônios no ambiente até o quarto ou sétimo dia da chegada do animalzinho. O cheiro ajuda o cãozinho a se sentir bem e, consequentemente, mais seguro.

O treinamento de obediência, reforços positivos e consistentes sempre que o cão agir corretamente são ótimos na fase de adaptação do cãozinho à nova casa. O treinamento de agility também está relacionado à diminuição dos problemas comportamentais, diminuição do stress e ansiedade e a maiores pontos no quesito obediência.

Lembre-se: rotina é bom para o cachorro. Habitue-se a passear com seu cachorro em horários fixos. O mesmo para a ração, banho e brincadeiras. Não existe uma raça específica ou sexo relacionado à ansiedade de separação.

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