Ansiedade: o que é e como identificar o transtorno

 

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Nestes dias em que estamos sendo forçados a ficar em casa e em isolamento, muito se tem falado em ansiedade e como driblar os sintomas provocados pelo excesso de inquietude. Mas, o que é a ansiedade e como identificar o transtorno?

Segundo dados da OMS – Organização Mundial da Saúde – 9,3% da população sofre com o problema e esta porcentagem é o triplo da média mundial e supera de longe os Estados Unidos, com 6,3%. Assim como em outros continentes, nas Américas as mulheres são as mais afetadas, cerca de 7,7% sofrem de ansiedade, contra 3,6% dos homens.

E, quando vamos considerar o risco pessoal de sofrer com o problema, a proporção é mais alta, cerca de 23% da população brasileira apresenta um transtorno de ansiedade ao longo da vida, além de sermos o quinto lugar em depressão (leia mais sobre depressão neste link).

Estes números, por si só, já mostram que é muito importante entender melhor sobre o que é, o que causa e como superar a ansiedade?

O que é a ansiedade?

Ansiedade é um termo geral usado para vários distúrbios em que a pessoa sente medo, nervosismo, apreensão e preocupação. Esses sentimentos podem aparecer em situações que a pessoa não está acostumada, como: falar em público, entrevistas de emprego, abordar alguém interessante, véspera de eventos importantes, como provas e concursos, entre outras situações.

Sentir um pouco de ansiedade é normal e até saudável, pois é ela que nos motiva e impulsiona a sair de situações muito cômodas ou, até mesmo, desagradáveis. No entanto, se for algo muito constante e intenso na vida da pessoa, pode atrapalhar projetos e relações importantes, pois incapacita para tomar atitudes ponderadas, fazendo com que a pessoa se deixe levar pelo excesso e exagero em suas reações. Portanto, é muito importante saber quando a ansiedade é algo normal e quando está ultrapassando os limites do saudável.

Segundo o DSM-5 (Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais) os transtornos de ansiedade incluem transtornos que compartilham características de medo e ansiedade excessivos e perturbações comportamentais relacionadas.

Medo e ansiedade

Por trás dos quadros de ansiedade, no geral, existe um grande medo. Mas, podemos sentir medo sem estarmos ansiosos e, sim, preocupados com determinada situação. Então, como distinguir medo de uma crise de ansiedade?

Medo é a resposta emocional a uma ameaça iminente real ou percebida, enquanto ansiedade é a antecipação de ameaça futura. O medo é com mais frequência associado a períodos de excitabilidade aumentada, necessária para luta ou fuga, pensamentos de perigo imediato e comportamentos de fuga.

É comum confundirmos medo com crise de ansiedade, afinal, entre os dois está a sensação comum de preocupação. Você pode entender como distinguir, observando se esse medo está se tornando uma fobia.

Fobias exageradas ou medos descabidos também estão na lista de sintomas de transtorno de ansiedade. Seja o medo de que alguém entre em sua casa, de voar de avião, de animais ou de estar perto de muitas pessoas. Se esse medo se tornar esmagador e desproporcional ao risco real envolvido, é um sinal revelador de fobia.

Em casos mais extremos, a ansiedade se manifesta como crises e ataques de pânico que podem até levar pacientes ao pronto-socorro. Quando a ansiedade fica muito forte, a pessoa pode se sentir muito mal e pode ter muito medo de perder o controle, de perder os sentidos, de ter um ataque do coração e de morrer. Os ataques de pânico, dentro dos transtornos de ansiedade, se destacam como um tipo particular de resposta ao medo.

Causas da ansiedade

Existem várias teorias sobre as causas da ansiedade que vão desde predisposição genética e fatores ambientais até histórico familiar do indivíduo. Apesar de não ser a mesma causa para todas as pessoas, alguns fatores são bem comuns, como fatores ambientais como pressão no trabalho e situações familiares que podem gerar uma preocupação constante a ponto de evoluir de uma ansiedade comum e natural para um quadro mais sério de transtorno. Além disso, fatores emocionais gerados por crenças adquiridas durante a vida e pensamentos disfuncionais e negativos que estão há muito tempo internalizados pela pessoa.

Cada um tem suas experiências e gatilhos emocionais que podem levar à ansiedade. Portanto, é impossível generalizar e dizer que isso ou aquilo pode provocar a ansiedade e quadros de pânico. Por isso, quando a ansiedade faz com que a vida da pessoa seja algo difícil e pesado, recomenda-se a busca de ajuda profissional para que seja feita uma investigação para entender o que está causando a ansiedade na pessoa.

Muitas vezes, é possível controlar o transtorno de ansiedade com atividades físicas, terapia, meditação e boa alimentação. No entanto, em alguns casos faz-se necessário o uso de medicamentos receitados por um psiquiatra. Esses medicamentos atuam nos neurotransmissores e regulam a química cerebral.

No entanto, fazer uso apenas dos medicamentos e não ter um acompanhamento terapêutico pode não ser tão eficiente. Afinal, ter consciência dos gatilhos que provocam as crises de ansiedade é muito importante para alcançar uma melhora efetiva. Veja um pouco mais sobre o tema neste artigo.

Sintomas psicológicos da ansiedade:

Preocupações com desgraças futuras;
Medos irracionais e constantes;
Angústia e inquietação;
Pensamentos catastróficos, de ruína ou adoecimento;
Excesso de tensão e nervosismo;
Dificuldades de concentração;
Problemas para dormir e insônia;
Irritabilidade;
Incapacidade de relaxar;
Sensação de estar no limite.

Sintomas físicos da ansiedade:

Dores no corpo;
Tensão muscular;
Fala exageradamente rápida e repetitiva;
Batimento cardíaco acelerado e dores no peito;
Respiração mais ofegante ou falta de ar;
Suor constante;
Boca seca;
Formigamento;
Dores abdominais;
Náuseas;
Cansaço e sensação de fraqueza;
Tremores nas pernas e mãos;
Ondas de calor;
Calafrios;
Tremores;
Sensação de desmaio;
Tonturas.

Com estas informações importantes, fica mais fácil avaliar sentimentos e sensações e, se for o caso, buscar ajuda profissional. Afinal, você não precisa passar por tudo sozinho (a). Ainda mais em um momento como este que estamos passando!

E, também, se você conhece alguém que esteja sofrendo com sintomas de ansiedade, por favor, compartilhe esta informação.

Um lembrete: as sessões de terapia analítica são muito eficientes no tratamento de transtornos de ansiedade, depressão, angústia e tantos outros desconfortos emocionais e psíquicos. Nestes tempos de pandemia, estou atendendo via Skype e, ao final da sessão, se for do interesse da pessoa, faço a transmissão de tratamentos energéticos, como reiki e processos verbais do Access.

O que mais é possível que ainda não consideramos?

 

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